terça-feira, 17 de dezembro de 2013

AROMA CULTURAL - NESTA TERÇA-FEIRA 16/12


O Programa Aroma Cultural de hoje, 16/12/2013, traz uma entrevista com Arthur de Carvalho Jr., assessor do GACEMSS, contando sobre os 68 anos do Grêmio.


domingo, 15 de dezembro de 2013

CEM MELHORES POEMAS DO TWITTER - TOC 140

Estamos na Coletânea 2013 - TOC 140 - FLIPORTO PE
Uma alegria a mais neste ano de 2013, que tem sido de muitas.
Meus leitores amigos que continuam aí, me incentivando, gratidão.





terça-feira, 26 de novembro de 2013

PROGRAMA AROMA CULTURAL

Logo mais, uma nova ideia, um projeto diferente de todos que já fiz! Mas que está ficando muito bom de ir em frente! Way Channel, canal 13 SIM TV. Programa de estreia com Leandro Vilela, da Banda Amplexos. Eu estou curtindo muito e espero que vocês curtam também!

sábado, 23 de novembro de 2013

Alma

Olhe a tua alma.

Porque é ela que te
abre
a felicidade
o tempo
a verdade.

Feche com ela,
acorde, pactue.
Dela vem o
dom.
Dela te dão
o ir.

Alm-eje.
Janele a tua alma
e tenha
vida.


regina vilarinhos




Dá um tchauzinho - o dia em que o Cristo sumiu

Conto escrito em 2005 -
foto:web.


- Mãe! Corre, mãe! Vem ver! Mãe! Mãe!

- Pára com isso, menino! Pára! Desse jeito acorda teu pai e tu já viu como ele fica, né??
-Anda, mãe! Aqui, na janela do meu quarto. O Cristo ... ele sumiu!!

- Que Cristo?! Tô indo!

Mal pude acreditar! Meus olhos doeram na claridade, baixei o rosto, levantei e olhei de novo: o Cristo tinha mesmo sumido! Olhei para todos os lados, rua calçadas. Nada! A rua estava deserta, só eu e o Mateus vendo aquilo. Quer dizer, não vendo.

- Credo! Que é isso! Mateus, chama teu pai! Agora! Corre! Eu vou ficar aqui vigiando.

Nem parei pra pensar no que falava. Só sentia que tinha que vigiar.

- Cacete! Quantas vezes vou te pedir pra não me acordar cedo na segunda?! Que porra é essa de Cristo que sumiu? Tá doidona, já fumou um e nem me esperou?

- Cala a boca, Otávio! Num tá vendo o Mateus aí? Para de falar essas coisas perto dele. Que diferença faz pra você se é segunda ou sábado? Tu num acorda cedo nunca! Vem aqui e eu te mostro. 

- Puta que pariu! Cadê o cara? Neguinho já rouba até a estátua do Cristo? E agora? Como que a cidade fica? Quem vai abençoar? Nossa Senhora da Penha? Já ligou pro bombeiro, pra polícia...

Enquanto Otávio falava sem parar, o Mateus tratou de pegar a digital e fotografar feito um doido. Oito da manhã. Não tinha neblina, não tinha chuva, não tinha fumaça nenhuma, nada de explosão... e nada do Cristo Redentor. Não era culpa do Peréio.

- Otávio, vamos descer! Não liga pra ninguém. Anda, pega a chave do carro, Mateus ponha uma blusa! Boca fechada! Talvez o prédio todo esteja dormindo, nós vamos ser os primeiros...

- Tá maluca, Lúcia? Vamos ser os primeiros a quê? 

- A descobrir onde ele está, se é que está em algum lugar... Anda, deixa de perguntas, no caminho eu explico. Ah! Esse elevador sempre lento... 

Dentro do carro, comecei a explicar, subindo as Paineiras:

- Essa hora, ninguém tem vontade de subir o Cristo. Aliás, alguma coisa muito esquisita tá acontecendo, nenhum carro na rua, nem o guarda na entrada das Paineiras. 

- Ô Lúcia, para de falar da rua e vamos à estátua. 

- Vamos até lá com o Mateus e ele fotografa mais de perto. Aí, nós saímos e vamos pro jornal, pra vender as fotos. Este será nosso passaporte para sairmos do SPC direto para as compras de novo.

Desci do carro correndo. Mal olhava para os lados. Não havia ninguém, somente nós três. Mateus vinha ao meu lado e parou de repente. 

- Anda, menino, parou por quê??

- Olha mãe! – ele estava imóvel e branco igual à blusa que vestia.
Quando olhei para frente, também congelei. Caramba! Era o Cristo, de cara pra mim, sentadinho nas escadas. Não consegui dar nem mais um passo, emudeci. 
- Só vieram vocês?! – falou e baixou o rosto entre as mãos. Parecia cansado. Pudera, 78 anos de braços abertos ... Puxei conversa, meio gaguejando:

- Es... estava esperando alguém?

- Todos os dias eu espero. Desde que começou esta história de me explodir, eu passo a madrugada desse jeito: sentado aqui, escondido desse tal Peréio, e espero a manhã chegar, volto pro meu lugarzinho de sempre, antes dos turistas. Assim, ele não terá coragem de me explodir.

- Mas como? Já tentaram? Não era só uma ideia de um doidão, querendo mídia? 

Mateus sentou-se no chão e parecia não acreditar no diálogo que presenciava. Na verdade, nem eu. Mas continuei assim mesmo:
- Ninguém vai fazer isso...

- Mesmo assim, você acha que eu vou me arriscar? Os caras não explodiram lá no Afeganistão? Por que seria diferente aqui? Olha: sol quente, chuva, vento gelado, bala perdida, reforma, escalada coletiva, tudo isso inda vai... Mas ir pelos ares é que eu não quero!
- Entendo. E a polícia? Por que não fazem ronda?

- Dona, se fizerem ronda aqui, vai nevar no Rio de Janeiro. Alguém já tinha pensando nisso antes? Eles acham isso impossível! Eu, tenho certeza, e não tenho seguro nem família...
Deu um suspiro, olhou em volta:

- Só esta vista maravilhosa! É por isso que não quero morrer! Entende? Quando passa um helicóptero, dá até vontade de dar um tchauzinho...


Guardei a máquina, chamei o Mateus, fomos para o carro. Muda, calada. Otávio desceu dirigindo bem devagar, observando a paisagem. Ninguém falava mais nada.

regina vilarinhos

domingo, 10 de novembro de 2013

EXPOSIÇÃO NO COLÉGIO THEMIS - CORDEL


Trabalho feito ao longo do 4º Bimestre de 2013, com alunos de 6ª série, escola pública. O tema era o Ciclo da Água e os alunos preparam textos e imagens relacionados à preservação, ao valor da água em nossas vidas.
Exposição foi dia 9 de novembro e as fotos mostram um pouquinho desse trabalho. A arte dos livros foi feita por Ludmila Vilarinhos.











sábado, 26 de outubro de 2013

Dru-mont Andares

Dru-mont Andares

Ouvir o bendito,
sentir o canto aflito
carregar Itabira
a pedra, o grito
junto ao boitempo.

Os acontecimentos, a morte e a poesia
são todos incontáveis.

Esse que hoje é José,
que foi Raimundo,
que foi bruxo,
nascido Carlos.
Nas laranjeiras das casas,
nas garrafas de leite,
na companhia de J. Pinto Fernandes.

Tempo que não digo mais, não teço nenhum trabalho
que mulheres poderão bater em minha porta.

Anjo bom e mau, vento que rodou
sobre o mar e dormiu no gado.
Muitos países, muitas ruas
uma janela, um mar, um banco
na praia.
Teu ombro, meu amigo,
para minhas confissões.

regina vilarinhos - 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um dia qualquer



Te encontrarei e te direi
que foram dezembros,
foram noturnos
esperando quem me levará
e pedindo para as pedras que cantam
te contarem de meu fanatismo,
de minha revelação,
de minha asa partida.
E durante os teus deslizes
eu sentia que nossa jura secreta
estava bem guardada
no fundo do Mucuripe.
Nas eternas ondas
dessa agonia,
no chororô qual
cebola cortada
e você, guerreiro menino,
no frenesi da aurora, deixou
tanta saudade.
Pé de sonhos que no quintal de casa,
vibra num vento forte, para
dentro do meu coração alado.
Traduza-se, eu te deixo.
E te entrego palavras e silêncio.
Meu motivo: ansiedade.
Tua sina, teus pensamentos,
uma doida que te espera aqui.
Qualquer música que me tire
e que me traga de volta
a palavra de amor.
Quero rosas que não falam,
quero a lamparina acesa,
pra te esperar, nos
canteiros e ainda,
feliz.

regina vilarinhos - 2013 - Ainda fã de Raimundo Fagner (muito!)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SILÊNCIOS II

SILÊNCIOS II

De vento no corpo
de boca sem sal
de braço no lençol
de luz sem livro
de chão sem palco
de estrela na cama
do chinelo sem pé
de alma no céu
de voo sem sol
do tempo do coração.
Do nada sem riso
da voz no papel
do lápis
sem verso.
Da hora
sem
corda
sem
violão.
Do caminho
da névoa
da areia
na
palma
da
mão.

regina vilarinhos - hoje, à procura do silêncio
imagem: Thomas Baccaro




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CAFÉ

Café

A desculpa
do passei aqui
do boato
da paixão
da ida e
da volta.
Pra quebrar o gelo.

Pra te ver.

A fiel bebida
do músico
do médico
do caminhoneiro
da mãe
do aluno
do professor
do poeta.

O dono
da insônia
da vontade
do verso
do nome
da poesia.

regina vilarinhos

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FLIVA - I FEIRA LITERÁRIA DE VALENÇA

A FLIVA, que começa amanhã (04/10) terá a presença da poeta Regina Vilarinhos! Ela traz seu livro artesanal "A chave e a senha - Pequenas porções de Poesia".

Às 16h30, na Tenda dos Autores.







sábado, 28 de setembro de 2013

Lá no quintal

O quintal era um lugar de se perder. O quintal era o lugar de se encontrar. Das bananeiras, da amoreira, mangueira e figueira, eu achava que os quintais de todas as casas de meus amigos tinham as mesmas árvores que o nosso tinha. E, dentro dele, nós construímos casas, cidades, estradas e pontes. Ele tinha de tudo e guardava de tudo. Bicicleta, enxadas, gaiola de codornas, casa do cachorro, churrasqueira de tijolos, bolas, cordas e pneus. Bolinhas de gude. Finco, facas. A terra toda riscada no dia seguinte da chuva. As mangas caídas no chão e as folhas para varrer.

Os cavalos de madeira repousavam no canto, esperando o próximo cavaleiro que iria conquistar o terreno quintal. As cadeiras e a mesa espalhadas nos domingos e  os garrafões de vinho guardados, vazios, diziam das festas que ali tinham sempre.
O limite de quintais eram os muros, cada qual de uma forma diferente e cercados de plantas. A divisa com o vizinho de fundos foi uma cerca de zinco e depois virou muro. Ali era a nossa conversa.
O melhor de se lembrar eram as noites em que faltava luz. O pai nos chamava para fora, pegava o violão e danava a dedilhar canções que só ele sabia. Ali ficávamos no verão, ali nos escondíamos na hora da zanga.
Por ali, quando se olhava para o morro de eucaliptos, a neblina do inverno deixada tudo com um jeito de mistério. Por ali, nós capturamos vaga-lumes, montamos os carrinhos de rolimã, deitamos nas esteiras para ver estrelas.
Outra noite dessas, eu tentei ir até lá...As mangueiras e figueiras sumiram, os muros das conversas sumiram, talvez até os vaga-lumes.
Apenas o morro de eucaliptos continua lá atrás, e o mistério da neblina não existe mais.

regina vilarinhos

Coletivo Poesia em Volta para ouvir e gostar

Estamos no ar, agora com nossos poemas gravados e editados. Acesse o link abaixo e conheça nossos poetas e suas vozes.


https://soundcloud.com/poesiaemvolta




quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ÓCULOS!


Um tanto assim novo, moderno. Parecia ser parceiro eterno, sempre presente em momentos cada vez mais especiais, desde que os dois se conheceram, no verão passado. Ele, estiloso, de um charme especial. Ela, em fase de renovação, achava que não viveria mais sem ele, ali, bem juntinho.
Caía como uma luva, o encaixe e as formas fizeram dos dois um só, e não mais se separavam. Quando ia ao sol, ela deixava-o protegido, não queria correr o risco de prejudicá-lo.
Por várias vezes, os amigos elogiavam sua escolha e ela sentia-se radiante. Depois de anos tentando, buscando aqui e ali, finalmente havia acertado em gênero e grau, especialmente na cor, que foi o que a fez se apaixonar perdidamente por ele.
Certa noite, ao sair do reiki, ele a aguardava. O vento frio cortava o seu rosto e ela não sentiu vontade. Sentindo que não era o momento apropriado, preferiu ficar quieto, não questionou. Fizeram o caminho para casa rapidamente sem perceber o perigo que os rondava.
Meio que tonta e cansada, fechou o casaco, apertou o passo. Frio, fome, dúvidas. Ao chegar perto do semáforo, ela percebeu que tinha sido rude com ele e tratou de consertar a situação.
Tarde demais! Não, não podia ser verdade. Mas era.
Fez o caminho de volta pela rua, procurou por todos os cantos, no prédio... ele havia sumido, ela não sentiu...somente quando pôs as mãos no bolso do casaco...
E, sentindo que não ia segurar a emoção e o desgosto do momento, enfim acreditou no que o destino lhe reservara naquela noite fria de primavera, de 2013.

Perdeu-o! para sempre, lindo, vermelho e branco, seus óculos de grau, comprados em 10 parcelas e que ainda faltavam 4 para pagar.


regina vilarinhos


 

MUDE VOCÊZINHO!

Mude vocêzinho! (divagações livres com licença poética)

Não use de jeitinho!
Não peça ao padrinho
não coloque dinheirinho
dentro do envelopinho
ou junto da multinha.

Não peça favorzinho
para ajudar o seu filhinho
ou para esconder o seu carrinho
que matou um "manifestantezinho".
Não deixe o seu lixinho
o papelzinho
de balinha
fora da lixeirazinha.
Não esqueça a camisinha
não faça um filhinho
não diga que foi golpe de mulherzinha.
Não peça um pontinho
se você não fez o trabalhinho.

Seu bom dia pro vizinho,
Já deu?
Visitar a vozinha
Já foi?
A historinha
pro filhinho
Já contou?
O cocozinho
do seu cachorrinho
Já limpou?

O votinho
na urninha
já vendeu?

regina vilarinhos

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pas de deux


O poeta dança sobre o mar de palavras.
Elas que jogam seus braços sobre o papel
e ele, refém, é levado.
O tom da música obedece o momento.
As mãos do poeta obedecem a coreografia.
Rodopiam,
vão ao chão,
se soltam
num salto,
caem de novo.
São puxadas pelo vento,
são deslizantes cisnes sobre a folha
e seus suspiros completam a cena.
Roto, suado, esvaído,
o poeta consegue, por fim,
levantar o lápis.
O fim da cena é
o ponto,
final.


regina vilarinhos

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Palavras na manhã fria


As palavras foram colocadas lado a lado
friamente, naquela manhã,
e foram perdendo o sentido e
doçura que tiveram antes.
Os nomes das coisas, as luzes das coisas,
os dentes das coisas,
as orelhas das coisas
todas que sempre tiveram lar
ficaram permanentes
na natureza morta que estava na parede
e sobre a mesa de centro.
Não, um café não estava pronto
nem cheirava na cozinha o seu dia
amanhecendo.
O leite e o pão deixei para trás e
ainda ouvi os passos do leiteiro correndo pela
varanda, tonto e tropeçando no jornal caído na porta.
Pobre manhã a dele e a minha.
Um apito longe daquela usina longe
lembrou que a vida continuava do outro lado
da cidade, da porta, do jardim, do outro lado da neblina.
As horas riam loucamente do meu rosto no espelho,
as vozes da noite arranhando a parede do banheiro,
irritando a lembrança,
doendo o cinza na alma.

regina vilarinhos

terça-feira, 6 de agosto de 2013

RECOMEÇAR

E onde parte e chega
para trançar 
a curva
a foto
de meus olhos 
em teus?

Dos outros olhos
que fugiram durante a noite
entre os olhos
meus?

Fulminantemente
placidamente
luminosamente

em ti fitei
teu meu
ontem.


regina vilarinhos

sábado, 27 de julho de 2013

Religar o meu eu com aquele que me disse "Amar ao próximo" é a melhor descoberta que fiz, depois da maturidade. Foi uma vida inteira procurando essa parte que me fazia falta. Depois disso, foi mais fácil entender os dogmas de tantas religiões. Respeitá-los como direito livre de entendimento para cada ser humano. Aceitá-los é outra proposta. 

A amplitude da conexão com o universo é o que procuro.
Aprofundar-se dentro de si é descobrir o universo perfeito de Deus e derramar o amor Dele na alma.
Aí sim, entrar na sintonia do verdadeiro amor Universal. A conexão consigo é o religar. 
A viagem é em companhia de paz e confiança.
regina vilarinhos

terça-feira, 16 de julho de 2013

DO TONTO PASSADO

DO TONTO PASSADO

Ficava, rodava, perdia-se,
dificilmente se deixava um pouco.
Beijos na madrugada, risos e vozes finas
na rede de lenços, coberta de broches coloridos.
Mansamente, partia o raro,
de dia e de noite,
colando o rosto no vidro da janela
e deixava escorrer
essa água, essa chuva,
nesse tremor no corpo.

Pulava as ondas
Remava contra
Ventava o sonho
Cambiava um gozo.

O amor
não se desfazia
na palma da mão do destino.
O beijo no céu,
o mais azul que tinha,
cabia no mesmo abraço,
sem o canto,
sem a vida nas veias
e sem sua alma,
passeando no jardim.


regina vilarinhos

quarta-feira, 5 de junho de 2013

ARCO-IRIS

Vermelha é a fonte
que colore todos os
sonhos e desejos.

Azul é o dia que queima
o dourado dos corpos
na mistura do prazer.

Negra é a noite,
que leva para longe teu corpo,
e deixa tantos sonhos,
me incendiando de desejos...


regina vilarinhos

quinta-feira, 23 de maio de 2013

SERRA


SERRA

Sou mais que pássaro, mais que rio e corredeira,
que paina flor em aragem flanando,
mais que trigo espiga forma e pão.

Tracei rastros pelo chão pó,
feito risco da tua passagem,
nos pés deste tronco-corpo.

Rocha montanha, agulhas,
Negras fendas dos contornos extensos
de azul. Pasma-me.

Rugindo em mim tua energia
e vida.

Eu sou um, estou um e permaneço em vários.
  regina vilarinhos

foto:Wallace Feitosa

sexta-feira, 19 de abril de 2013

OS NOSSOS CONVIDADOS DA SALA DOS ESCRITORES



Estes são os nossos convidados na Sala dos Escritores da I Bienal do Livro de Volta Redonda.
Programa-se. Os autores  abaixo estarão em contato com o público, diretamente, durante os dias da Bienal e em especial  seguindo a programação:


SEXTA 26/04

20:00 hs - Trovadores Urbanos - SP

21:40 hs - José Salgado Maranhão - Caxias (MA)

 SÁBADO 27/04

10:00 hs - Eliana Néri - Barra Mansa (RJ) - Livro Infantil: Contos da Lili e o livro “1º volume da trilogia: A busca” - aventura - um pré-lançamento

10:30 hs - Paulo Ávila - Vassouras (RJ) - lançando o livro de poemas “Devaneios”

11:00 hs - Antonio Carlos Santini - Minduri (MG) - autografando os livros “Sonetos do Céu e da Terra.”  “O boizinho do Natal e outras histórias para meninos grandes”, contos de Natal.
 “Os Evangelhos. (Caixa com 4 volumes: Sal da terra, luz do mundo; Eu sei quem tu és; Eu quero a misericórdia; O Cordeiro de Deus)” - artigos e reflexões do autor sobre os Evangelhos.

12:00 hs - Juliana Nascimento – Vassouras (RJ) - lançando o livro “Aventuras de Eufrásia”

13:00 hs - Hugo Dalmon - autografando o romance  “Babilônia Encantada”

13:30 hsLuciano Fortunato Silveira e Luzia Aparecida C. A. Avellar.- Mendes (RJ)

14:00 hs - Cristiano Deveras - Goiânia (GO) conversando sobre as três antologias do Bar do Escritor: “Anarquia Brasileira das Letras (I), Brand (II) e Terceira Dose”

14:30 hs - Frank Jones - Volta Redonda  (RJ) - conversando sobre o livro “Meu amigo Zé”

15:00 hs  - Débora Martins – Vassouras (RJ) –autografando o livro “Cem Dicas de Ouro”

15:30 hs - Maria José A Moreira - Barra de São João (RJ) -

16:00 hs - Talita Moreira - Vassouras (RJ) - autografando o livro “Diário da Mamãe de Primeira Viagem”

16:30  hs - Luan Nascimento - Volta Redonda (RJ)- conversando sobre o fanzine “Desova”

17:00 hs - A. Castell - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro “21 Dias para um milagre – um guia prático para a realização dos seus sonhos”

17:30 hs -  Luiz Augusto de Souza - Paraty (R)J - autografando o livro, história em quadrinhos  “Mitologias”

18:00 hs - Daniel Bittencourt - Três Rios(RJ) - autografando o livro “Porno Hardcore”

18:30 hs - Giovana Damaceno - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro de crônicas  “Depois da chuva, o recomeço”

19:00 hs -Adelci dos Santos - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro “À sombra da fazenda”

20:30 hs - Mano Melo - Rio de Janeiro - após sua apresentação no sarau Mano a Mano, o autor passará pela Sala dos Escritores para conversar com seus leitores


DOMINGO - 28/04

10:00 hs - Tarcisio Cavaliere - Volta Redonda (RJ) - autografando o romance  “Te espero na semana que vem”

10:30 hs - Sara Bentes - Volta Redonda (RJ)  lançando o livro infantil “Quando Botei a Boca no Mundo”

11:00 hs - Junior Perin  - Rio de Janeiro

11:30 hs - Isabel Moreira - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro “O despertar da Poesia”.

12:30 hs - Flávio Araújo - Paraty (RJ) - autografando o livro de poesias “Zangareio”

13:00 hs - Ivani Egalon - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro ficção “O homem que fugiu Para a Lua  numa carona pelo tempo”

14:00 hs - Jean Carlos Gomes - Volta Redonda (RJ) - lançando o livro "Cardáipio Poético!"

14:30 hs - Ray Conceição - Vassouras (RJ) -  lançando o livro “Um momento na presença do Rei”

15:00 hs - Baldomero de Oliveira - Volta Redonda (RJ) - autografando o livro “o Abutre”

15:30 hs  - Lucia Fidalgo - Rio de Janeiro

16:30 - Guga Murray -Resende (RJ)


segunda-feira, 1 de abril de 2013

BIENAL DO LIVRO VOLTA REDONDA - NÚMEROS E NOMES


BIENAL DO LIVRO DE VOLTA REDONDA

32 ESCRITORES CONFIRMADOS 

I BIENAL DO LIVRO DE VOLTA REDONDA E 05 LANÇAMENTOS, estaremos divulgando durante a semana obras e horários.
ACastel, Antônio Carlos Santinini, Baldomero de Oliveira, Célio Turino,
Cristiano Deveras, Djalma Augusto, Eliana Neri, Flávio Araújo, Frank Jones, Giovana Damasceno, Ilza Bastos Enes, Juliana Henriques, Junior Perim, Luan Nascimento, Luciano Furtado, Luzia Avellar, Mércia Christani, Nelita Ferreira, Regina Helena, Regina Vilarinhos, Rogéria Reis, Sara Bentes, Tarcisio Carvaliere, Thiago Cascabulho, Vittório Fulchignoni, Yolanda Soares + 06 escritores da AVR Academia Voltarredondense de Letras.


terça-feira, 26 de março de 2013

I BIENAL DO LIVRO VOLTA REDONDA



Um evento do Instituto Dagaz, Biblioteca Nacional doLivro, parceria com a Academia Voltarredondense de Letras. Em breve, a programação completa. Acompanhe também plo facebook do Instituto Dagaz.


Até o momento temos 16 municípios confirmados, amigos de quatro regiões do Brasil. Esta festa é um compromisso assumido com importantes nomes da Cultura de nossa cidade que estão se empenhando para que seja a primeira de muitas, o trabalho é árduo. Devido a adesão de muitas iniciativas estamos a busca de mais investidores. Empresários que queiram investir nesta proposta inovadora ligue para 24-33438172/Marcia Fernandes (Marketing Empresarial)







domingo, 24 de março de 2013

Borboletas

Borboletas são nossos sonhos coloridos, voando, voando, livres e alegres, lembrando-nos que vão estar sempre ao nosso redor.
Regina Vilarinhos

ABISMO



O mundo é feito de abismos. O maior deles deve ser este buraco entre o coração e o cérebro.
Regina Vilarinhos

quinta-feira, 14 de março de 2013

P O E S I A

P O E S I A 

Para a bendita, dita e escrita,
na alma, na voz e em mãos
de hora, de ontem e para os amanhãs,
torneadas em longas curvas
ou atada em retas infinitas,
fujona da mente, fluida nos sonhos,
ventando, voando, vociferando.
Dos músicos, dos fotógrafos, dos pintores,
dos arquitetos e domadores.
Uma Cora, outra Clarice,
mais uma Flor, de bela, 
uma Bandeira, uma Pessoa,
uma Andrade, uma Rasteira.
Todas em tantos, tudo encantos,
gloriosos e fidalgos
e cortesãs de cantigas.
Num barro, num oco, num panô.
Vinde em vinhos!
Vinde em ventos!
Vende-se versos!
Vivos com Vinícius 
e de ventre,
Vilarinhos.

Gratidão aos eternos anjos que voltaram a soprar em meus ouvidos. Feliz demais por escrever ....

domingo, 10 de março de 2013

Geografia


Guardar o sangue e limpar as bordas dos dedos
sobre o papel em branco.
Deixar o verso sujo, calar a poesia com lágrima.
Nada dói mais do que acostumar-se com a perda.
Sem perguntas mais, sem ferir mais.
Nos olhos, a rotina e um enorme cotidiano
pela frente. 
Dia sim e outro anão.
A insônia.
O calor.
A única fresta aberta.
Porque uma vez só faltaram as palavras e, desde então,
sobrou isso tudo.

regina vilarinhos

Da origem

Da origem

Eu sou desse mundo,
cidade
de um rio que volta,
rua retorno,
da escada em caracol,
do morro laranja,
no trajeto vai e volta
da palavra,
da ciranda verso
e da poesia
em volta.

regina vilarinhos