Existe uma solidão dentro de cada um de nós, escondida. Até que uma palavra, ou um silêncio, e ela se mostra. Imensa, na sua força. Pequena, no seu quarto. E cheia de insônias, de fotografias, de doces e contos de fadas.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Oxum
Ela me olhou, de olhar de mãe,
fez da minha mão buquê de flores.
Ela me deu a mão, pôs em mim proteção.
Das águas da cachoeira, lavou meu rosto.
E o medo correu junto com o rio.
Brota luz em meus caminhos,
toma o vento e a tempestade.
fez da minha mão buquê de flores.
Ela me deu a mão, pôs em mim proteção.
Das águas da cachoeira, lavou meu rosto.
E o medo correu junto com o rio.
Brota luz em meus caminhos,
toma o vento e a tempestade.
A palavra não pode naufragar. Dela preciso para me entender, para entender os outros e para que eu me sinta pertencida no mundo. Falada, escrita, traduzida em sinais, em prosa ou em verso. Dela me alimento, me junto, me despedaço, mas com ela eu ando. Fazer dela - palavra - uma ferramenta de luta e união, não de transtorno, indefinições. Uso a palavra para entender, não para desestimular.
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