terça-feira, 28 de julho de 2009

Silêncio

I - Da voz

Quebrei a voz no portal da tua boca.
Engoli vento.
Sangue, logo depois.

Deus, que dia eu posso ir buscar
a palavra de volta?
o ar, de volta?
a veia, de volta?

Por motivos alheios,
tua liga não foi atendida.
Por favor, tente mais,
tente tarde,
tecle 1, tecle 2...
tecle asterisco.

II - Da boca

Ela vem grande e come,
engole e cospe.
Nada, nenhuma palavra
mata a sua fome.

III - Do ar

Luzes, bússola, mapa,
danger: melhor não pisar!
Sufocar você
me dá falta de ar!


regina vilarinhos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Vilarinhos - Família de Escritoras






Pois é. Está no sangue. Mais uma da família, e dando entrevista no Prosa On-Line. Sem comentários. Lúcia Vilarinhos no link: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2009/07/27/os-sertoes-no-mapa-literario-brasileiro-208767.asp

"FALE A PALAVRA LIVRO, PRESIDENTE!"

Do blog de Affonso Romano de Sant´anna

Leio todos os dias. E ele postou um comentário sobre o presidente Lula, no lançamento do Vale Cultura, em São Paulo. Vale a pena confeir.


Fale "livro", presidente!"


regina vilarinhos

sábado, 25 de julho de 2009

Millôr Fernandes

Do Millôr hoje, no twitter...


Certos escritores se pretendem eternos e são apenas intermináveis.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

AINDA A FLIP

Urgente! Para todos os que desejam um BRASIL LITERÀRIO, leitura e incentivo e políticas e tudo o mais para a LEITURA. Vamos assinar o Manifesto Literário, movimento que começou na FLIP 2009. Leiam mais:

A leitura literária é um direito de todos e que ainda não está escrito. O sujeito anseia por conhecimentos e possui a necessidade de estender suas intuições criadoras aos espaços em que convive. Compreendendo a literatura como capaz de abrir um diálogo subjetivo entre o leitor e a obra, entre o vivido e o sonhado, entre o conhecido e o ainda por conhecer; considerando que este diálogo das diferenças – inerente à literatura – nos confirma como redes de relações; reconhecendo que a maleabilidade do pensamento concorre para a construção de novos desafios para a sociedade; afirmando que a literatura, pela sua configuração, acolhe a todos e concorre para o exercício de um pensamento crítico, ágil e inventivo; compreendendo que a metáfora literária abriga as experiências do leitor e não ignora suas singularidades, que as instituições em pauta confirmam como essencial para o País a concretização de tal projeto.


Para assinar http://www.brasilliterario.org.br/

terça-feira, 21 de julho de 2009

Poeart - Concurso Nacional de Literatura 2009

Recebi agorinha o email do Jean Carlo, e publico aí embaixo o regulamento do concurso que ele realiza todos os anos em Volta Redonda.

Sucesso ao Jean!

III Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2009
Inscrições de 15 de JULHO a 31 de SETEMBRO de 2009
(Preferencialmente pela INTERNET ou pelos Correios)

A PoeArt Editora institui o III Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2009 (depois do sucesso dos dois primeiros), para premiar autores de ambos os sexos, maiores de dezoito anos, amadores ou profissionais, somente residentes no país, na categoria: Poesia, em língua portuguesa, tendo como objetivo principal a descoberta de novos autores e o intercâmbio cultural entre os participantes.

Inscrições: Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 25,00 (vinte reais), podendo inscrever até dez poesias por meio de depósito bancário em favor de Jean Carlos da Silva Gomes, Conta Poupança: 197152222 – Agência: 0352 – Banco Real.

Ao efetuar a sua inscrição, o autor estará concordando com as regras do Concurso, e, se selecionado, autorizando a publicação dos trabalhos no livro Vozes de Aço – V Antologia Poética de Diversos Autores – 2010. Em caso de cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral, será responsabilizado judicialmente.

Tema e Apresentação:
- O tema é livre.
- Cada autor poderá inscrever de uma a dez poesias (versos livres ou poema com forma fixa), cada uma em uma página, inéditas ou não, máximo de até 30 versos cada, fonte Times New Roman, corpo 12, digitadas somente em um dos lados da folha, onde deverá constar o título de cada poesia. Não é necessário pseudônimo.
- Uma via de cada trabalho, no mesmo envelope, mais um CD com as poesias gravadas e uma foto de perfil recente em alta resolução.
- Em anexo um envelope menor, lacrado, sem qualquer identificação do lado de fora, contendo:
- Nome completo, nº do RG, nome do concurso, títulos dos trabalhos, endereço completo, dados biográficos
(no máximo dez linhas), telefone e e-mail.

- As obras que chegarem sem esses dados não serão consideradas inscritas.
- Todos os trabalhos enviados (selecionados ou não) serão incinerados, após a divulgação do resultado.

Forma de Inscrição:
As obras deverão ser enviadas (preferencialmente pela INTERNET para: poearteditora@gmail.com) ou pelos correios, juntamente com o comprovante original do depósito, para: PoeArt Editora: Caixa Postal: 83967 – Cep: 27255-970 – Volta Redonda – RJ.
Premiação:

Os cinco melhores poemas serão publicados sem qualquer ônus no livro Vozes de Aço – V Antologia Poética de Diversos Autores – 2010, e cada um dos cinco autores premiados receberá 5 exemplares da obra pelos direitos autorais.

A partir do 6º trabalho selecionado, os autores serão convidados a participar do livro pelo sistema de cooperativismo.

Jean Carlos Gomes / Organizador e Editor Contatos: 24 - 9993-0615 | E-mail: jean_carllo@yahoo.com.br
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/jeancarllo
http://www.overmundo.com.br/agenda/iii-concurso-nacional-poeart-de-literatura-2009
http://clevanepessoa.net.blog.php

Ciranda de poesia




A Ciranda de Poesia acontece todos os anos, em frente à igreja, comandada pelo Poesia Simplesmente, do Rio de Janeiro. E nós passamos por lá também, todos os anos.
Respondendo aos posts anteriores, foi criado um canal flip no Youtube, quem comandava as transmissões pela internet era o Marcelo Tass, que entrou de cabeça na FLIP desde 2006.
Quanto aso cartéis hoteleiros, eles aconteceram sim, mas teve muita pousada que não conseguiu 100% de ocupação, por conta da gripe e dos preços. Sábado à noite, depois de 11hs, a praça estava vazia, em comparação ao ano passado. Quem bombou a FLIp foi mesmo o Chico.
Sobre o Chico, eu falo em outro post, tem uma historinha da Ludmila pra contar.

regina vilarinhos

domingo, 19 de julho de 2009

Crachá e o nome



Este era o crachá da oficina. Sem querer ser chata, mas precisava mudar meu nme? Eu me inscrevi como Regina Vilarinhos.Coisas da burocracia.

regina vilarinhos

sábado, 18 de julho de 2009

"Por uma FLIP mais free!"

Como falei no post anterior, a FLIP teve de tudo este ano. Até livros e material de divulgação apreendidos. Estou postando aqui o email que recebi do Ovídio, coordenador da OFF, sobre o que aconteceu por lá e a repercussão.

Logo abaixo, o comentário do poeta Chacal.

Caros amigos,


Gostaria de tecer alguns esclarecimentos sobre a minha intervenção e dos demais organizadores da OFF FLIP diante do ato medieval e insano de apreensão de livros em Paraty durante a última FLIP.


1- Na quinta pela manhã (2 de julho), algumas pessoas da nossa equipe foram abordadas por fiscais da prefeitura e da FLIP exigindo que parassem de distribuir material de divulgação que continha parte de nossa programação. Ciente do fato, fui à Casa da Cultura conversar com Bernardete (relações institucionais da FLIP) e assim que a abordei ela recebeu pelo walk-talkie ligação da Casa Azul (organizadora da FLIP) pedindo para falar com alguém da coordenação da OFF FLIP sobre o ocorrido. A pessoa que ligou informou que se tratava de um equívoco e que a OFF FLIP estava “autorizada” a divulgar o material. Respondi que não precisávamos de autorização para fazê-lo e que equívoco era pensar que alguém precisasse de autorização para distribuir material de divulgação literária nas ruas (o que aliás sempre ocorreu durante as edições anteriores da FLIP).


2- Pouco tempo depois, estava na base da OFF FLIP (não temos sede) quando integrantes do coletivo Poesia Maloqueirista (Berimba de Jesus e Pedro Tostes) vieram me procurar para informar que 16 livros deles tinham sido apreendidos por um fiscal da prefeitura. Imediatamente fui procurar por Mauro Munhoz, diretor da Casa Azul, que naquele momento estava em reunião com representantes de comunidades quilombolas, indígenas, caiçaras e artesãos discutindo o encaminhamento da manifestação que ocorreria na cidade. A reunião estava bastante acalorada e disse aos Maloqueiristas que iria conversar com o Mauro assim que a reunião terminasse. Logo em seguida, Alexandre Malachias (escritor e advogado) tirou duas fotos com Pedro Tostes expondo o auto de apreensão medieval (as fotos estão anexas) e se ofereceu para impetrar mandado de segurança contra a prefeitura e ação indenizatória por constrangimento e danos morais, tendo dado aos companheiros do coletivo o seu cartão.


3- Como a reunião se estendia, achei melhor não interromper e chamei uma das pessoas presentes (Bernardete – relações institucionais da FLIP) para conversarmos sobre a apreensão dos livros, ato nunca ocorrido nas edições anteriores da FLIP e sob todos os aspectos inadmissível. Na conversa que tivemos, informei que os Maloqueiristas estavam na programação da OFF FLIP e pedi que fosse passado um rádio para todos os fiscais para que deixassem os nossos autores em paz. Imediatamente ela ligou para Didito Torres (coordenador de produção da FLIP) solicitando que fosse transmitida a informação. O diálogo que se seguiu entre mim e Bernardete teve ares surrealistas: perguntado como os autores da OFF FLIP seriam “identificados”, disse que na verdade qualquer autor tinha a liberdade de divulgar seu trabalho, fosse ou não autor convidado da OFF FLIP, mas se pairasse “alguma dúvida” bastava os fiscais olharem a programação da OFF que ali estariam os nomes dos cerca de 80 autores que reunimos este ano. Ironicamente, adverti que depois que o material havia sido encaminhado à gráfica mais alguns autores ingressaram na programação e os fiscais teriam “dificuldade” de achar o nome deles no nosso jornal. A resposta foi kafkiana: e se fosse colocado um crachá de identificação nos autores? Respondi que Chacal, Plínio Marcos e tantos outros nomes que fizeram e ainda fazem a literatura brasileira nunca usaram crachá ou coisa parecida.


4- Na sexta, final da tarde, corria nas ruas a notícia de que o ato insano fora revogado – o que deve ser atribuído à intervenção conjunta de vários escritores e de várias pessoas identificadas com as liberdades públicas, entre as quais integrantes da coordenação da OFF FLIP. Intercedemos junto à Casa Azul e também junto ao gabinete da prefeitura, além de procurarmos a imprensa nacional denunciando o fato. Em todas as mesas da programação literária da OFF FLIP condenei o ocorrido, inclusive na quinta à noite durante a Conversa de Botequim no Dinho’s Bar, onde estiveram presentes em intervenção musical e poética os Maloqueiristas e também Rodrigo Ciríaco (integrante da Cooperifa que também sofreu apreensão de seus livros).


5- Na sexta de manhã, dei entrevista à Rádio MEC (retransmitida para 11 emissoras) e repudiei o ocorrido, lembrando que a literatura nasceu em torno da fogueira nas sociedades comunitárias e que morrerá no dia em que for afastada das ruas. Ao final da entrevista, sugeri à emissora que fizesse uma matéria com Pedro Tostes, um dos atingidos pela apreensão (a entrevista aconteceu no mesmo dia à tarde).


6- No sábado pela manhã, em entrevista ao Caderno B do Jornal do Brasil, reunimos na mesma mesa o coletivo Poesia Maloqueirista, Laura Bacellar (Editora Malagueta - SP) e Rodrigo Rosp (Não-Editora – RS) para falarmos sobre editoras alternativas, entre as quais o Selo OFF FLIP. O tema da apreensão veio à tona e ao final da entrevista os jornalistas presentes colheram depoimento de Pedro Tostes sobre o ocorrido. A Casa Azul e a prefeitura foram consultadas para oferecer a sua versão e a matéria foi publicada no dia 7 de julho. Na matéria citada, a responsabilidade pela apreensão dos livros foi atribuída ao Iphan. Triste pátria a nossa onde a presença de poetas mangueando livros na rua agride o patrimônio histórico. Os curumins pedindo esmola no centro histórico é coisa que não incomoda – estão perfeitamente integrados à paisagem e ninguém se importa com eles. São como os camponeses de Juan Rulfo ignorados pelo olhar dos latifundiários.


A OFF FLIP segue sendo um desdobramento necessário da própria FLIP e sobretudo um evento paralelo, alternativo, independente e complementar em relação à festa literária internacional. Nos últimos anos, reunimos centenas de escritores em nossa programação literária, além de termos criado um prêmio literário e um selo editorial, sem falar que este ano iniciamos um programa de bolsas de criação literária em parceria com a FLIPORTO. Isso a OFF FLIP vem fazendo com uma equipe pequena e em meio a dificuldades de toda sorte, sem perder a sua marca de origem ligada às manifestações culturais locais e acolhendo manifestações artísticas de todo o Brasil e também do exterior.

Um abraço a todos,

Ovídio Poli Junior
escritor, editor do Selo OFF FLIP,
organizador da programação literária da OFF FLIP,
coordenador do Prêmio OFF FLIP de Literatura


Texto de Chacal:

polêmica prolifera entre o over e o underground em confronto em Paraty. Esse ano não fui. Tinha mais o que fazer. Mas devo reconhecer que a FLIP é um achado. Num país de poucas letras, o sucesso desta festa é um glorioso mistério a ser reconhecido. E com a cidade colonial cheia de "amantes da literatura", a rapaziada também quer tirar sua onda e vender seu peixe. Nada mais justo. Eu que já vivi os dois lados da moeda, acho que uma das melhores coisas da FLIP é encontrar bicho de pena, seja ele pavão, albatroz ou galo de briga. Acontece que esse ano, a direção da FLIP resolveu reprimir a rapaziada, que batalha para fazer seu livro e lá vender para se tornar famoso e ficar riquíssimo ou apenas para pagar a viagem. Isso se chama reserva de mercado ou, quem sabe lá, excesso de assepsia social. Para não dizer limpeza étnica porque proibiram também as comunidades indígenas e quilombolas de vender seu artesanato, de um colorido humano magnífico. Essa feira, esse bazar de tantas almas é que faz a festa ficar boa. Mas a direção da FLIP quer que aqueles consumidores de qualquer coisa que a mídia indique, seja só dela e de mais ninguém. Se insistirem em boicotar e reprimir nossos funâmbulos, nossos líricos delirantes, os baluartes da literarrua, a FLIP se tornará um jogo de cartas marcadas, fabricada pelas editoras e pela mídia para gáudio da burguesia imperial engalanada e da triste academia beletrista. Imagino que desse jeito, em breve para entrar na cidade, durante a FLIP, teremos que pagar ingresso e passar por uma revista digna de aeroporto americano. Mas isso não dará o resultado esperado. Paraty é terra de pirata que dá um papagaio pra não entrar numa briga. E uma cáfila para invadir sua praia. Por uma Flip mais free. Falei e fui.


Pois é, na noite de quinta, também no Bar do Dinho, eu também registrei minha indignação pelos fatos, pois somos uma democracia ou não?
Vi uma Parati diferente de todos os anos que já fui lá.

Ainda tenho mais pra contar. A magia, às vezes, falha.

regina vilarinhos

Parati - FLIP - OFF FLIP e magia



Parati foi uma torrente de acontecimentos e emoções. Mesmo com a chuva, com friozinho, e com os problemas de estrura de sempre (restaurantes cheios, comida cara, cerveja cara, falta gente pra dar informações precisas), sempre vale a pena. Eu nem sei por onde começar ou que contar pra vocês.
A oficina de poesia foi fascinante, com o Carlito Azevedo porque Paulo Henriques Brito não pode ir. Conheci poetas de todo o Brasil, inclusive uma inglesa que mora na Bahia, a Sarah Rebeca. Linda, doce e muito inteligente. Além dela, conheci pessoalmente o Raimundo de Moraes, que já acompanhava pela net.
Conheci também o coordenador do Corujão da Poesia, mas ele estava na pressa e nem falamos direito.
Eu descobri que tenho muito o que aprender com todos eles, e de agora em diante, tenho mais oficinas para participar. Não é que eu esteja escrevendo errado ou que sou menos poeta, é que é muito bom estar entre nossos pares. Difícil explicar, só vivendo a experiência.
Esse ano foi marcante para mim. Os encontros com o pessoal da OFF FLIP é bárbaro a cada ano que passa. A equipe toda sempre carinhosa e as meninas me deixaram emocionadas quando as reencontrei: Luiza, Luara, Vanda e Marília. Claro, o Ovídio e a Olga são sem comentários. Estamos com novidades e depois de agosto eu conto.

Foram mais de 70 autores na OFF, com mesas e palestras ótimas. Ouvi tudo que podia sobre Bandeira e poesia. Poetas da FLIPORTO, que fizeram a parceira com a OFF.
Eu volto com mais notícias depois. Abraços

regina vilarinhos

quinta-feira, 16 de julho de 2009

De volta, aos poucos

Por incrível que pareça, eu não desisti do blog, não.
E que depois de Parati, como ainda estva de férias,eu tive que usar uma rotina que não estou acostumada; ficar à toa, ou quase...
Sem internet, sem computador, parti para cuidar de minhas caminhadas na cidade, fazendo visitas aos meus amigos médicos e médicas. Confesso que não era bem isso que tinha em mente, mas a cervical deu sinal de vida, ou melhor, de zumbido e entregeui-me à buscar soluções.
A principal delas é sair da tela branca e soltar o pescoço. Depois, alongamentos, alguns remedinhos, e finalmente, assumir que tenho que emagracer pelo menos 8 quilos.

Eu volto em breve. abraços.

regina vilarinhos

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Chuva em Paraty

A chuva nos surpreendeu em Paraty. Desde ontem, um frioznho, uma garoa, muita gente e muitos escritores. A noite do sarau no bar do Dinho foi especial. Conheci o Rodrigo Ciriaco, da COoperifa.

E a Ludmila e a Sara no G1!
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1217051-15700,00-FAS+DE+CHICO+BUARQUE+VAO+A+FLIP+MESMO+SEM+INGRESSO.html