quarta-feira, 11 de abril de 2018

Pecado é permitir o pecado

Pecado é permitir o pecado.
Quando era menina, aprendi que era pecado jogar comida fora, que era pecado não amar o próximo, era pecado roubar, e tantos outros pecados que aprendemos. A gula, a luxúria, a avareza, a inveja... A palavra pecado sempre carregada na consciência enquanto ia crescendo. O erro se afirmando em meu subconsciente, que não sabia o que era O certo. Quando aprendi outras ideias, não importa a idade, que me trouxeram outra visão dos valores e as tantas significâncias dentro deles, pude ir manejando meu vocabulário e consegui enxergar formas mais leves, não desfazendo o aprendizado anterior. Então, o PECADO passou a ser no meu entendimento, quebra de energia.
Explico: a gula é pecado e é pecado desperdiçar comida. Então, o alimento, que é energia vital, é força, é amor, é prazer de saborear, é necessário para os outros tantos ciclos que vivo, não pode ter sua ENERGIA quebrada, porque ela não se transforma no que deve se transformar (a força etc etc). Claro, que ainda entra o debate sobre veganismo e outras questões, mas não quero e nem tenho conhecimento (ainda) para me aprofundar nele. Não posso prosperar em outros sentidos de minha vida, se quebro a energia primordial, do alimento. E assim, vou colocando essa ideia em outros conceitos: a avareza é energia errada com o meu dinheiro, meu suor, trabalho, aprendizado; o desperdício também. A preguiça, idem. A luxúria, por sua vez, quebra a força da vida, do prazer amoroso, do sexo realizador, que não é apenas procriar, mas que é pró criatividade, inspiração.
Permito ou não, consciente ou não, que essas energias sigam seus ciclos. Preciso aprender a controlar e fazer de cada uma um bem para mim mesma. Abrir os caminhos de aprender é tirar o pecado da preguiça de meu caminho.