terça-feira, 30 de setembro de 2008

Objeto de desejo hoje!




Resenha no site da livraria da Travessa

RESENHA
No Ano Nacional Machado de Assis, a Pinakotheke presenteia os leitores com uma homenagem a um de nossos mais importantes escritores. Machado de Assis: o Rio de Janeiro de seus personagens apresenta um roteiro carioca com passagens dos personagens machadianos por ruas, praças, praias e outros cenários da cidade onde o Bruxo do Cosme Velho passou a vida inteira. O livro será lançado dia 23 de maio, às 15 horas, no X Salão do Livro para Crianças e Jovens, no Museu de Arte Moderna. Na ocasião, o organizador do trabalho, Henrique Rodrigues, fará leitura da obra e conversará com leitores.

Machado de Assis: o Rio de Janeiro e seus personagens seleciona selecionados trechos de livros em que as paisagem urbana aparece com destaque. Essas passagens são ilustradas com pinturas dos mais respeitados artistas brasileiros e viajantes do período, como Rosalbino Santoro, Gustavo Dall'Ara, Nicolao Antonio Facchinetti, Nicolas-Antoine Taunay, Giovanni Battista Castagneto, Johann George Grimm e Karl Wilhelm Von Theremin.

O livro é voltado para o público jovem e serve como introdução àqueles que começam a ler a obra machadiana, com a vantagem de visualizar a cidade que, DE tão recorrente, foi também uma espécie de personagem do escritor.

DADOS DO PRODUTO


TÍTULO: MACHADO DE ASSIS: O RIO DE JANEIRO DE SEUS PERSONAGENS
ISBN: 9788571910546
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 14 x 21 | 40 págs.
ANO EDIÇÃO: 2008
ORGANIZADOR: Henrique Rodrigues


Oba! Tô indo comprar! Já já!

mais


essa foto é da FLIP 2008, o cara aí fez um super sucesso e teve gente querando tirá-lo da praça, pode?

José Saramago

Hoje descobri o blog do escritor em http://caderno.josesaramago.org.

Também hoje devo assistir o filme "O ensaio sobre a cegueira". O livro é ótimo, um dos melhores que já li. Sei que ele virá fazer o lançamento mundial de seu novo livro na ABL, em novembro.
Espero estar lá. Quem quiser me acompanhar é só entrar em contato.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O que jornalistas e médicos têm em comum?


Oscar Nora e eu no Primeiro Prêmio ACIAP-VR de Jornalismo Valéria Galvão

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes. A vida presente.”
Carlos Drummond de Andrade


Dizem que é chique ser jornalista. Dizem que jornalista é super-homem, boêmio, poeta idealista, um cara intelectual. Alguém aí se lembrou do Rastero?

Eu penso que ser jornalista é como ser médico: ouvir, cuidar, prescrever, testemunhar, radiografar, confirmar, negar, atender... Ele trata da vida.
O jornal é efêmero, não o jornalista!

É por formação, não por nascimento. Ou você acha que é todo dia que nasce um Oscar Nora? Não é uma vontade que dá e passa! Cresce de dentro pra fora. Sem pedir licença.

Quando você vê, já é jornalista. Pesquisa detalhes, chega lá na hora certinha da coisa. Helton Fraga sabe do que estou falando.

E transforma o transitório em vida. Revira baús, vasculha gavetas, desenha mapas, revela fotografias. Até jogador de futebol jornalista vira, pois tem que jogar nas onze.
Quando é jornal do interior então? Vende anúncio, tira foto, faz composição, revisa, corrige, responde email, usa pseudônimo, faz de tudo para a matéria estar na página ok. Lá vem a memória puxar outro nome: Ricardo Monstro!

Tem mais: jornalista é de centro, na melhor definição dada por Gandhi ao caminho do meio.
O bom ou ruim, o feio ou bonito, o novo ou velho, a oposição é do fato, não é dele. O leitor decide o que pensar, mas é o jornalista quem lhe dá todos os dados para esta decisão.
Então, vira um conto, uma novela, que se desvenda todos os dias aos olhos do leitor.
Podem virar crônicas nas mãos de Givana Damasceno. Roteiro e direção feitos pelo jornalista.

Premiar esse olhar é reconhecer o seu papel como agente da transformação e divulgador da verdadeira imagem de nossos dias.

Este texto eu apresentei na entrega do Primeiro Prêmio ACIAP-VR de jornalismo, no dia 23/09/2008, e pude fazer minha reverência à diversos nomes de nossa região que sempre me fizeram crer na profissão.




Abraços a todos que estiveram por lá.

Nova leitura

"Não há como afogar mágoas que aprenderam a nadar."

Rodrigo Levino - "Luz negra", do livro "Aos Pedaços".

Este livro está no site http://www.overmundo.com.br/banco/aos-pedacos, pode baixar que é livre.

É a leitura para o fim de semana de chuva, para as noites de mormaço, para o dias claros de poesia.
Sei que vão gostar.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Essência




Nenhuma câmara é capaz
de captar nossa essência.
Somente com os olhos d´alma
é que conseguimos vê-la.

regina vilarinhos

Prêmio Jabuti

Ontem saiu a lista dos vencedores do Prêmio Jabuti, dado pela Câmara Brasileira do Livro, em diversas categorias. Na categoria poesia, o prêmio foi para:

1º lugar - "O outro lado", de Ivan Junqueira
2º lugar - "O xadrez e as palavras", de Marcus Vinicius Teixeira Quiroga Pereira
3º lugar - "Tarde", de Paulo Fernando Henriques Britto


Segue aí um poema e a foto do Prof. Marcus Quiroga, junto com a Vera, quando me visitaram na Exposição Poesia em Volta, na OFF FLIP 2008. Meu abraço para ele e parabéns!






LIÇÃO DE BOTÂNICA
Marcus Quiroga

havia em um poema a precisão das avencas
mas o vento moveu-as através do tempo
mantendo-as sempre dentro de ambiente úmido

e elas, únicas em sua delicadeza,
foram plurais, apesar das formas, e as mesmas
permanecerem uma só, em horas múltiplas

que os olhos tontos de botânica e lições
como se pelo aroma dos chás e das sombras
não distinguissem, quando noite, as avencas

havia em um poema a precisão da dúvida:
com que palavras ou húmues ele se aduba?
o que cultiva com seu pólen, o que pensa?


do livro "Campo de trigo maduro" - 2006

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Amores eternos!




E continua a inspiração de amores eternos...
Pai e Mãe, "ouro de mina"!

A imagem melhorou



olha aí, a imagem mais clarinha, ficou melhor!
aí, j.o., eu sei muito bem como fazer essas coisas!

Olha só que lindo!



Recebi isso de uma amiga por email, que ela recebeu no orkut dela.

Olha só que linda homenagem fizeram para mim e minha amiga Jussara! Não é que ficou maneira? Não sei de quem foi a criatividade, mas eu e Jussara agradecemos muito mesmo! Ficou quase perfeita, a foto tá meio escura podia clarear um pouquinho. Mas valeu demais.

Eu e a Jú temos muito trabalho pela frente, Graças a Deus, e não temos tempo de fazer um trabalhinho desses.

Para quem fez, muito obrigada mesmo, de coração! E para quem está distribuindo na net, muito obrigada por fazer propaganda gratuita para nós.
Abraços a todos! Carpe Diem!
Como dizia o Ibrain Sued: "os cães ladram e a caravana passa!"

A inveja é f....

Hihihi!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Assim como você



Assim como você é um blog muito legal, de um jornalista da Folha o Jairo Marques, que é "malacabado", como ele mesmo diz! Um super papo, inteligentem, e bem humorado, com tantas e tantas notícias sobre um outro modo de ver a vida. A gente se sente bem, dá pra fazer uma interação e trazer pro nosso dia-a-dia as mega dicas que ele dá. Hoje tem uma homenagem aos atletas paraolímpicos que é pura Poesia.
Acessem e comentem que ele gosta muito!

http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

De vez em quando





Ser feliz é ler o coração, antes que a vida vá embora.

regina vilarinhos


Nenhuma câmara é capaz de captar nossa essência. Somente os olhos da alma é que podem vê-la!


regina vilarinhos

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Amar dói amar




Do poeta Sérgio Vaz . www.colecionadordepedras.blogspot.com

Cansei de amar
Quero ser amado.
Não quero estar no mapa
Quero ser encontrado.


Se o coração está seco
De nada adianta beijo molhado.
Grande coisa um belo olhar
Se você não é notado.


Amar é sofrer
Ser amado... nem dói.


Que chorem pelos cantos
Como já chorei!
Ou se quiserem que façam promessas
aos santos, ao papa, ao pastor,
e até a Deus se quiserem, que eu nem ligo
- amar já não me interessa.


Olhei demais pela janela
Agora só quero só olhar para o meu umbigo.


Também não quero amor de mentirinha
Quero que amem de verdade
Assim como Romeu amou Julieta,
De tomar veneno e tudo.
mas já vou logo avisando:
veneno eu não tomo. Só cerveja.


Pois é, acordei com preguiça de amar
E disposição para ser amado.


Se alguém quiser, bem. Senão, bem também.


Quem me amar, que não me mande bilhetes,
Quero cartas de amor chorosas
Cheirando perfumes indecentes.


Bom, já disse, amar não amo mais.
Nem percam tempo comigo
Que é andar para trás.


Quem me quiser
Tem que saber dar de comer, pois:
Quero estrelas no café
Bolinhos de fogo no almoço
E seios fartos no jantar.


Não vou levar ninguém no colo.
O máximo que posso fazer
É dar saliva na boquinha,
Pentear sobrancelhas e fazer cosquinhas na virilha.
De resto, ficar esperando pelo gozo
Sem ter trabalhado.

Sempre amei, nunca fui amado
Ser amado é melhor que amar? Não sei.
Mas foi assim que me disse um poeta abandonado.

é, tem dias que a gente se sente assim mesmo...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Olhos cheios d´água

Esse jeito da gente olhar para o outro e querer que se enxergue as palavras.
E eu queria um dia dizer para todos palavras tão simples,
que não precisassem ser apagadas e reescritas,
pois todas as partes que me conhecem,
todas as partes que me prendem,
em cada um dos meus amigos,
são feitas de simplicidade.
De qualquer lugar onde pudessem me ver e ouvir,
saberiam que elas me anunciavam.
Meu primeiro ai, saindo da dor que não explico,
sobre a vontade que tenho de cuidar de cada um de meus amores.
Todo os meus "até logo" precisavam ser "não se vá".
Nenhum deles nunca couberam dentro de minha mão,
mas sempre estiveram lá.
Nem sempre me deram razão, mas sempre me acharam razoável.
De tudo o que soubesse dizer, nada poderia sair por completo antes de minha boca completar a fala.
O prato que servi, a comida que fiz, não tem sabor de ver que guardo nos meus olhos.
Ver foto de Elvis, ouvir mpb, assistir um filme de amor,
pensar nas melhores amigas, dormir com a filha,
tomar chopp, sorvete,
sentir o vento no rosto, fazer o café,
viajar em boa companhia
e lembrar de não esquecer a chuva no telhado,
me fazendo crer que estou em Passa Quatro.
Se fosse só saudade seria fácil explicar,
mas nem de amor é bom falar,
porque fica perdida a metafísica do jeito
mais que de ser poeta, mas de querer ser perfeito.

regina vilarinhos

acho que já publiquei esse poema antes, mas quero repetí-lo.

"pensar nas melhores amigas", porque hoje a Giovana me fez entender que ela entrou nesse pensamento há muito tempo e eu nem tinha me dado conta.

Eu costumo dizer que poema bom de ler, com música boa de ouvir e vinho bom de beber... e vida boa de viver!

é isso!

Gabriela cravo e canela




Trecho do Romance "Gabriela, cravo e canela", de Jorge Amado

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Eu sei

No dia em que os sonhos
deixarem meus versos,
e a minha poesia não te levar mais
para a sua ilha deserta,
avise-me que eu congelarei
os dedos.


regina vilarinhos