Para florir palavras em sua boca é preciso beija-flor!
domingo, 25 de outubro de 2015
Inverno
Inverno
Os silêncios do inverno deixam a cabeça seca e a expectativa na garganta pede água. Seco é o vento e seca vem a noite, seco e belo o luar. Arranho-me fácil, nos braços, nas pernas, sorriso rachado. Desfolhou-se a árvore, subiram pelo vento as folhas e expostos estão os galhos.
O que corre pelas veias permanece vivo, forte e quente.
Alimenta o carinho da primavera logo ali em frente.
Os silêncios do inverno deixam a cabeça seca e a expectativa na garganta pede água. Seco é o vento e seca vem a noite, seco e belo o luar. Arranho-me fácil, nos braços, nas pernas, sorriso rachado. Desfolhou-se a árvore, subiram pelo vento as folhas e expostos estão os galhos.
O que corre pelas veias permanece vivo, forte e quente.
Alimenta o carinho da primavera logo ali em frente.
Marcas na memória são difíceis de apagar. Uma foto que explique o
sentimento exato também é difícil de encontrar, porque sentimos,
vivemos, eternizamos. Mesmo assim, tentamos definir.
Aí, inventamos a saudade e passamos a depositar nela tudo o que vira lágrima.
Chão!
tudo pela frente.
Estrela!
tenho por cima.
Fé!
enche por dentro.
Água!
Limpa os olhos.
Amor!
Cura o tempo.
Aí, inventamos a saudade e passamos a depositar nela tudo o que vira lágrima.
Chão!
tudo pela frente.
Estrela!
tenho por cima.
Fé!
enche por dentro.
Água!
Limpa os olhos.
Amor!
Cura o tempo.
Meu coração parece um armazém.
Coisas penduradas, sabe-se lá de quem.
O que tenho nos olhos? Um dourado amor. O que tenho no peito? Um rio saudade. O que terei no futuro? Um rio de Minas.
Sabiá gosta da chuva e eu gosto de ouvir o sabiá gostando da chuva.
Não sirvo para muitas coisas. Além disso, não sirvo para outras coisas, também. De resto, coisa alguma me serve.
Devo servir para alguma coisa.
Coisas penduradas, sabe-se lá de quem.
O que tenho nos olhos? Um dourado amor. O que tenho no peito? Um rio saudade. O que terei no futuro? Um rio de Minas.
Sabiá gosta da chuva e eu gosto de ouvir o sabiá gostando da chuva.
Não sirvo para muitas coisas. Além disso, não sirvo para outras coisas, também. De resto, coisa alguma me serve.
Devo servir para alguma coisa.
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