quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Hoje é meu dia!

Então lá vai um bate bola:

Música: Hoje, pode ser uma do U2, "Sometimes you can´t make on your own", muito oportuna!

Texto preferido: Muito bom ler Rubem Alves, e o poeta Edson Marques, além do caríssimo Tavinho Paes e Ricardo Ruiz. A Clarice continua imbativel.

Comendo: Strogonoff de frango, e petit gateau, que eu fiz!

Vinho: Oiro da Beira, mas hoje não bebo.

Livro: "O ensaio sobre a cegueira", José Saramago, e "Dom Casmurro", Machado

Férias: Por enquanto, em VR mesmo, mas depois do break de grana, Vitória!

Filme: "O amor nos tempos do cólera", que não é grande mas é lindo.

Luar: O de Penedo, e São Thomé das Letras.

Sol: O que brilha lá no Leblon e é igual ao de Angra.

Estrela: da manhã, desde pequenininha.

Amigas: a gente encontra

Amigos: pra se guardar

Casa: cheia de flores, incensos, tapetes, almofadas e árvores. uns colchões e uma Tv pra assitir meus filmes, e na geladeira chocolate, vinho e cerveja.

rua: a que eu moro hoje é uma delícia, e a Machado de Assis em VR também.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Praticando amor

De vez em quando, eu percebo que não estou praticando amor. Caramba! Assumi, sou imperfeita! E agora? Tem tanta gente aí com muito amor para dar, com tanta cena de amor a fazer, com tantas juras de amor a fazer. E eu, aqui, reconhecendo que não ando praticando amor. "Bela poetisa, essa!", dirão alguns. "Acabou-se a farsa", gritarão outros.
Que me importa! Teve gente que já jurou muito pra mim, e eu nem cobrei promessa. Refiz tantas vezes o mesmo caminho para me assegurar se ouvira errado.
O que eu falo e repito e já escrevi sobre isso aqui, não me prometa o que não tens para dar, ou o que nem queres dar. E eu também serei assim contigo. Eu mesma, Regina, rindo e chorando, brigando e cedendo, mas mantendo-me fiel ao que acredito há muito tempo: não sou uma marionete. O bom é que a vida é um ciclo, e todos temos muito que aprender ainda.
Mas, reconheço, preciso praticar mais amor, mais eu mesma, porque quem me conhece sabe o tanto que tenho pra oferecer.

PS: Para aqueles que ainda acreditam em si próprios, sem medo de reconhecer que erra, e que pode tentar de novo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Moto Contínuo

Enquanto o dia adormece
todos os dias...
Cada vez que o sol abre teus olhos
todos os dias...
fica essa vontade de voar
pousar no meio do circo
e fazê-lo pegar fogo.
Cada palavra presa entre os lábios
todos os dias...
A distância que nos afasta
todos os dias...
leva para além os meus sonhos,
onde toca a música dos meus desejos.

O olhar que não brilhou
todos os dias...
Tantos abraços que foram perdidos
todos os dias...
Deixaram um vazio de ti
somaram a saudade em mim.


este poema eu escrevi por volta de 1982/83 e publicado no livro "Poemas acesos para noites apagadas", em 2001