quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ausência


Para que ouvir o som da tua voz
se entre mim e você
há milhares de nós?

Para cada piscar de olhos
é preciso desembaraçar meu pensamento.

Estou fraca de mim
busco o meu nos outros.
Perdi o jeito de versos,
ganhei um jeito de blues.

Vou cair no bando da rua
e beber você em cada esquina de lua.

Copo, bebida, violão e carinho.
Triste balanço de ondas
que se atiram no meu caminho.

Desejo a Lagoa e Laranjeiras
caminho na beira-mar de teu peito.
Só os ruídos do Sol
sabem de teu sorriso.

A porta tá aberta.
Entra, toma um café.
De noite, eu te trarei as estrelas.

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