quinta-feira, 15 de novembro de 2007
De alma lavada
Busquei na estante as fotos e a alegria,
na gaveta, a blusa e o cheiro,
na fruteira, o sabor,
no fogão, o tempero.
Lambi nos dedos o chantily,
nos lábios a maresia.
Abri os armários, entrou a luz,
entrou o vento, entraram as borboletas.
Lavada e linda de usar,
pendurei minh´alma.
Pintei as paredes da cor do sim
E jurei, de novo, jamais amar assim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Café A desculpa do passei aqui do boato da paixão da ida e da volta. Pra quebrar o gelo. Pra te ver. A fiel bebida do músico...
-
Em caráter irrevogável, eu hoje não quero roubar, corromper, mentir barato, bater em cachorro morto, passar trote pra ninguém. Em caráter ...
que gracinha!
ResponderExcluirimagem e texto dialogando tão lindamente como numa valsa!
bjs pra vc
cintia