segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Um vislumbre e um poder. Uma ferramenta.

Companhia maravilhosa que se faz no meio do quintal.
Doce que brilha na vitrine, salivo e dispara o coração.
PA-LA-VRA.
Canção, poema, romance, manifesto, credencial, partitura, pinceladas no vento, batuque e caminho.
Clarão na alma e guia.
E dela é feita a não palavra.
O Nonada é a vida contemporânea. Esse deserto íntimo que teimamos em compartilhar.
A essência do eu nas cinzas adormecidas.
As coisas a serem feitas, perdidas no emaranhado de luz que brota na cabeça.
Deve ser porque persisto no caminho de crer na palavra
e na forma que ela toma, quando vira ação.
Nada é mais difícil do ser/tornar-se resistência, hoje.
Em frente ao espelho, de frente pro sol, mirando no olho do filho. Percorrer o infinito caminho da modernidade líquida.
E não esqueço jamais do Bourbon que me fez companhia.
Vive-se e goza-se. Perdoe-se e puna.
2020 - janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário