segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 As pessoas perderam a sensatez e se transformaram em personagens tontos, que vagam no espelho, nas ruas e numa tela de um aparelho qualquer. Mas o que é ser sensato? Quem é sensato?

Visto minhas roupas mais antigas na busca do meu cheiro em cada fibra de tecido. Acordar, café, ônibus, trabalho, almoço, casa da mãe, gatos e cachorra, plantas, poemas, buscas e respostas para tudo, faz pensar que o controle da nossa situação é todo nosso.
Tolice imaginar que exista um padrão para o nascer, viver, amar e morrer. Não tem!
Ninguém é o outro e todos estão tentando ser tudo ao mesmo tempo.
É preciso guardar a lembrança do abraço e do sorrir juntos, deitados na rede ou na relva, vendo a lua nascer, e não a foto mais curtida e o sorriso perfeito, postados com os filtros da mentira.
regina vilarinhos - 2014/2016

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