sexta-feira, 18 de março de 2016

Cordel


Quando era criança,
Não tinha web
Nem cable tv.
Era Globo e SS
E a porta da esperança.
O que assistia
achava que valia.
Rede vendida e idolatrada,
Fazia e acontecia.
Hoje, sou coroa.
E, por mais que te doa,
Ouço e vejo
tudo o que desejo.
Ainda a novela
Mas sem o principal.
Fujo, noite e dia,
Do jornal nacional.
Vestiram a mortalha.
Quem não é do seu time,
Vira tudo petralha.
Penso e existo e da
democracia não desisto.
Não importa voto,
Fascista eu enxoto!
Viva o respeito
ao Estado de Direito!
regina vilarinhos - 2016

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