sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Moto Contínuo

Enquanto o dia adormece
todos os dias...
Cada vez que o sol abre teus olhos
todos os dias...
fica essa vontade de voar
pousar no meio do circo
e fazê-lo pegar fogo.
Cada palavra presa entre os lábios
todos os dias...
A distância que nos afasta
todos os dias...
leva para além os meus sonhos,
onde toca a música dos meus desejos.

O olhar que não brilhou
todos os dias...
Tantos abraços que foram perdidos
todos os dias...
Deixaram um vazio de ti
somaram a saudade em mim.


este poema eu escrevi por volta de 1982/83 e publicado no livro "Poemas acesos para noites apagadas", em 2001

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