domingo, 3 de setembro de 2017

Lá íamos nós, domingo de noite. Dentro, o banco parecia já reservado. De joelhos, cada um com a cabeça mais baixa que o outro. Para falar a verdade, somente uma das meninas rezava de verdade.
Levantar-se no dia seguinte, esperar o chuveiro esquentar... valia esticar o domingo mais que tudo antes da segunda. Ir à missa fazia parte do dia longo.

Fotografias de novo, sol nos olhos de novo, férias de novo. Jornal fora do lugar, quem foi? Hora comprida essa da manhã, a esperar os bois no curral, colocar sela nos cavalos. Quatro crianças quebravam os coquinhos. Sua vez, de novo, de tomar conta deles. Vai.
Era hora  da prosa de fogão, os mata-fomes bem quentinhos, doce no tacho. Os ruídos dos morcegos no forro logo depois do almoço e ficávamos todos bem na cama.

Parte II de mais uma coisa que te lembre teu livro de memórias

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