Sobre o vento
Não existe mais o vento, não existe.
Deixou para trás as veredas, os campos e escondeu-se.
Para dentro das margens, para outras paragens.
Cada folha que cair agora é porque se joga,
a gota que escorrega pela vidraça,
a chama que queima solitária,
as bandeirinhas,
o cabelo que se embaraça,
todos estão independentes.
Quem roubou o vento do mundo?
Quem pode tomar o vento nas mãos?
O poeta. O dono do vento.
regina vilarinhos
Não existe mais o vento, não existe.
Deixou para trás as veredas, os campos e escondeu-se.
Para dentro das margens, para outras paragens.
Cada folha que cair agora é porque se joga,
a gota que escorrega pela vidraça,
a chama que queima solitária,
as bandeirinhas,
o cabelo que se embaraça,
todos estão independentes.
Quem roubou o vento do mundo?
Quem pode tomar o vento nas mãos?
O poeta. O dono do vento.
regina vilarinhos
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