Enquanto fico aqui à beira de um poema
passa um mar à minha volta
ouço Baco e letras me provocando
vou colocar no poema tudo o que sinto
deixar as palavras de lado
elas sobem e descem
enjoam meu estômago
de novo na areia o silêncio dói
barcos pássaros redes faróis
garganta sal e sol
guardo dentro dos sonhos meu brinde
jogo para o mar meu corpo
diga ele o que quiser
guardarei o poema
a chave a senha e eu mesma
dentro da garrafa que envio ao horizonte.
regina vilarinhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário