terça-feira, 21 de novembro de 2017

A madrugada teve um silêncio absurdo hoje.
Talvez na esquina tivesse um gato, ou um despacho.
Talvez no hospital, o ruído sombrio do oxigênio.
Sei que no prédio ao lado, o elevador cumpria seu destino.
Aqui, tudo quieto.
Nem cães, nem grilos.
Um estrondoso vulcão, porém, expeliu suas lavas.
A alma queimava,
como o mato seco
de inverno,
no meio do Pantanal.
Um desses dias.
Muitas dessas madrugadas.
regina vilarinhos - 2017

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