Partidas de mim
Beberei a minha solidão
mesmo você estando aí,
esquecido, aos meus pés.
O pesadelo vai passar e deixarei para trás
a minha fome de eternizar o doce sabor
do beijo,
do abraço,
do gozo.
Onde o farol?
Onde o terno caminhar na areia?
Onde as noites de lua ficarão, quando na manhã
o cinza cobrir a janela?
Muitos temores, muitos os silêncios.
Ali no peito o que dói
é o vento assombrado e frio.
Ali, nos olhos, o que cega é o sal.
Para além dos detalhes do corpo
existiram as tatuagens.
Ficaram as cicatrizes.
Uma a uma, a transcrever
a memória do amor.
regina vilarinhos - 2014
Beberei a minha solidão
mesmo você estando aí,
esquecido, aos meus pés.
O pesadelo vai passar e deixarei para trás
a minha fome de eternizar o doce sabor
do beijo,
do abraço,
do gozo.
Onde o farol?
Onde o terno caminhar na areia?
Onde as noites de lua ficarão, quando na manhã
o cinza cobrir a janela?
Muitos temores, muitos os silêncios.
Ali no peito o que dói
é o vento assombrado e frio.
Ali, nos olhos, o que cega é o sal.
Para além dos detalhes do corpo
existiram as tatuagens.
Ficaram as cicatrizes.
Uma a uma, a transcrever
a memória do amor.
regina vilarinhos - 2014
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