domingo, 15 de julho de 2012


Pensei tanto em ter felicidade na palma das mãos,
pensei tanto em pintá-la num quadro na parede,
achei possível de plantá-la no quintal de casa.
admiti até mesmo fazer felicidade para o almoço.

Rabisquei num pedaço de papel,
ofereci no meio de buquê de flores,
acendi velas em volta do leito,
e pensei sorver felicidade nos lençóis.
Disquei e ouvi do outro lado
o Alô, dela mesmo.
Planos feitos, sempre com ela junto.
Demorei-me em sonhos...

 Era mais fácil ter dito, há mais tempo,
"Eu te amo!".

 Regina Vilarinhos - 2012

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