segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Pedra

Mesmo que a gente não queira, acaba fazendo as contas de nossa vida com a contas do tempo que passa, do ano que termina, da vida que fica no passado. Pensei que um dia viria as pessoas agirem naturalmente, sem contar os dias nem as noites, sem pensar no que ficou e apostar só no que vem.

Não sabia que um dia enfrentaria quatro anos de uma faculdade, que estaria contando os dias para uma cerimônia de formatura, para terminar uma monografia e outras tantas questões burocráticas que são parte de tudo isso. Hoje é o último dia, mesmo, de cumprir essa burocracia. E estou mesmo contando os dias para a formatura.

Além disso, tenho que ficar contando os minutos com e sem cólica renal, por conta de uma pedra que resolveu se materializar no rim esquerdo. Um instante ela vem, mexe com tudo, dói demais e segundos depois ela passa. Haja buscopan na veia, haja chá, haja paciência! Imagino se Drummond tivesse pedra nos rins (cálculo renal é a forma correta) e ainda por cima fizesse outro poema para ela. Enfim, tive que reconhecer que também fico na ansiedade de fim de ano e que não possuo abstração suficiente para estar fora deste contexto.

Ah, para quem gosta de ficar patrulhando o blog, eu não escrevi um poema sobre isso e nem vou escrever. Prefiro continuar escrevendo sobre o amor! Quem acha que consegue, pode fazer um poema e mandar para mim que eu faço um post.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Permiti II

Deixei o coração aberto
e perdi a noção do tempo.

regina vilarinhos

"Porque
coração
não
é
cofre
para
guardar
segredo,
é
rio
pra
gente
se
jogar
no mar."(sergio Vaz)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Permiti

Deixei o coração aberto
e perdi a noção do tempo.

Esqueci o rádio ligado
e nossa música tocou de novo.

Caí em tentação no seu braço
e começamos tudo outra vez.